A Mão do Caos

Garras negras e inquebráveis do Caos, fechada com força, preparada para dar um soco no primeiro coração que beirar a dor de um amor partido. Dedos de pele negra, assim como todo o restante do membro. Unhas longas arranhavam e faziam a sangrar. Era totalmente auto destrutiva. Um calor estranho exalava da pele negra, um vapor tóxico e corrosivo. 
As vezes, muitas poucas vezes, a mão obscura se abria, as garras se estendiam, o sangue denso,  vermelho escuro e quase negro, pingava em direção do Nada, do Vazio. Quando toda a palma estava estendida, era ainda possível enxergar uma estrela mais brilhante que próprio sol.

Talesin

"É preciso muito caos interior para parir uma estrela que dança." - Friedrich Nietzsche

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