Arderes da Poesia
Poesia ardente! Ardendo meticulosamente a alma! O que haverá de ter nestes versos futuros? Que agora brotam de mim, e se jogam no papel... Será amor? Tristeza? Ou angustia? Poesia em papel é sangue no chão Marca, e causa emoção E com o soprar da brisa, se vai com o vento E fica apenas, o sutil gosto do talento Tempo sob tempo Camadas de memórias e palavras esquecidas Rimas perdidas, solitárias e sem vida Já não é mais tempo de Poesia Tudo agora se remete em ilusões Nem o amor - coisa sofrida Não é o mesmo com toda essa modernidade! Antes alegrava, hoje faz nascer dor Antes era vívido, nestes tempos... Há apenas esqueletos de falsos sentimentos Envoltos em mascaras grossas De personalidades sem consistência! Tu achas que sabes tudo? Que já viveu o suficiente? Se nunca foi poeta - ao menos por um instante Digo-te, e reafirmo! Tu não viveste nem 10% da vida! ...Lucas Augusto...