Rotina
Rua solitária enquanto ando pela calçada,
Ponto vazio,
O ônibus não chega,
O motorista parece vazio em seus olhos,
Com a alma cheia de sono,
O cobrador
Mal consegue contar moedas,
Muito menos dizer:
Boa noite
As pessoas parecem guardar
Uma certa tristeza para com a vida,
Uma certa desilusão para com o passado,
Como sei?
O ônibus está parado
De um lado algumas observam um muro
As outras, do outro lado, a rua
Não há nada no muro
E a rua continua vazia
Um cara em uma moto passa pela rua vazia
Quebrando o silêncio com sua moto estereótipada
Por seus desejos carnais
Por seus sonhos não realizados
Por sua ignorância e surdez
O banco do ônibus é tão rígido quanto o momento
O ônibus começa a andar, corre pela avenida
Seu correr é tão vazio...
Passa por uma lombada
E todos pulam levemente, em silêncio
Outras pessoas entram e logo tudo esta cheio
Algumas falam, outros ouvem música
Mas mesmo assim
Tudo parece estar em silêncio ainda
E o vazio ainda permanece
Estampado em suas faces
...Lucas Augusto...
Ponto vazio,
O ônibus não chega,
O motorista parece vazio em seus olhos,
Com a alma cheia de sono,
O cobrador
Mal consegue contar moedas,
Muito menos dizer:
Boa noite
As pessoas parecem guardar
Uma certa tristeza para com a vida,
Uma certa desilusão para com o passado,
Como sei?
O ônibus está parado
De um lado algumas observam um muro
As outras, do outro lado, a rua
Não há nada no muro
E a rua continua vazia
Um cara em uma moto passa pela rua vazia
Quebrando o silêncio com sua moto estereótipada
Por seus desejos carnais
Por seus sonhos não realizados
Por sua ignorância e surdez
O banco do ônibus é tão rígido quanto o momento
O ônibus começa a andar, corre pela avenida
Seu correr é tão vazio...
Passa por uma lombada
E todos pulam levemente, em silêncio
Outras pessoas entram e logo tudo esta cheio
Algumas falam, outros ouvem música
Mas mesmo assim
Tudo parece estar em silêncio ainda
E o vazio ainda permanece
Estampado em suas faces
...Lucas Augusto...
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