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Mostrando postagens de fevereiro, 2017

Bebês

Somos todos crianças aprendendo a caminhar e a chorar, passos ainda sem firmeza, guiados pela falsa sensação de tristeza, engatinhamos com os pés do coração e as mãos, que deveriam segurar os sonhos, no chão, não sabemos por que choramos. De quatro e subjugados pelo passar do tempo, tentamos, com medo do prazo e as vezes até mesmo da vida, viver. Mordemos incansavelmente a chupeta das ilusões e criamos armaduras contra nossos semelhantes, criamos escudos contra outras crianças por medo de roubarem nosso pirulito emocional, nosso vazio. Ignoramos o pôr do sol que alguém tenta trazer por medo da escuridão nos cegar mais uma vez, esquecemos da nossa própria lua. Imaginamos mais de uma vez ao dia que a beleza é inesgotável e o dinheiro, o infindável harém. Temos medo de onde vamos, mas não sabemos onde estamos e nem como nos sentimos. Esquecemos de respirar e que a paz é um estado de espírito e não o último andar da evolução. L.A.

Lembrete

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Por que este olhar tão solitário, meu jovem? Não lhe mostraram a Aurora no teu coração? Não lhe revelaram o futuro glorioso depois da Ponte? Por que você se importa com o olhar alheio? São tão cegos quanto você, a diferença é que não buscam a verdadeira Visão. Eles têm a certeza que o contrário de amor é ódio, mas é a paixão: guerra, ciúmes, apego, raiva, insegurança. Nada disto pertence ao amor, estão todos aprendendo, igual a você. A verdadeira mudança não acontece em quatro meses, continue. Por que pensas em abandonar tuas mãos? Faça as brilhar de Amor até remover o câncer do mundo, não é o que almeja? Por que suas palavras estão embaralhadas depois de centenas de poemas e mais de três livros? Expresse tua essência, pois é tudo o que você é, todo o resto são cinzas que não sabem que são cinzas. A única beleza que desperta a alma é a da natureza, beleza humana é superficial, por isto que você não a tem: Você não precisa, você não vive pelo superficial. Você é o fim do poço que brilh

Doce é a aventura do amanhecer

Se a alma têm braços, a sua abraça o sol, a lua. Se flores cantassem nos bosques e jardins, cada pétala do Delfínio a Alnifolia seria uma melodia refletindo-luz seu tom, sua voz. Se os passarinhos e os coelhinhos pudessem sorrir com o bico e a boquinha, seria o sorriso de Aline o professor universal da felicidade, sendo espalhado pelo céu e ganhando o sabor de cenourinhas. Qual foi a última vez que chorou de alegria? Agarre esta lembrança com os braços da sua alma, cante com ela em seus braços, como cantam os corações e os rios, e sorria de novo… e nunca deixe ir: sua leveza. L.A.

Memórias de Dois Poetas

2017 O olhar dela reluzia nas paisagens como as estrelas reluzem no universo. As lágrimas precedidas de sorrisos derramaram cometas e histórias, num canto de paz e harmonia.  (Ela compõe seu próprio humor). Há dezenove Primaveras, a centelha divina pousou sobre uma flor, e deu origem a você. Metade das pétalas em cada íris. Já te disseram que seu olhar forma uma flor em sonhos de poemas? Poemas também dormem e sonham. Caminhando por Jardinópolis, repousando o olhar em cada detalhe de quintessências infinitas: encontrou a paz latente em seu coração. Cento e vinte batidas de inspiração. O silêncio, preenchido por sons silenciosos - a voz da natureza, a música da paz. A estrada vermelha, por onde seus passos criavam passos pelo caminho, deixando seu peso marcado na terra, literalmente: encontrou sua própria leveza. As flores brotavam do chão ou da sua beleza? Além do horizonte de cercas e bosques, você não encontrou limite algum no céu. Doce asas de passarinho em se