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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

Realidade

Ela me mostrou a cidade de uma forma bela e lenta, mas na verdade o tempo parava ao lado dela - e com isso os detalhes eram mais nítidos. Dentro do peito, o coração flutuava, como se as costelas e os pulmões não existissem, ela criava um céu dentro de mim. Permitiu aventuras em sua pele branca e macia, beijos criados eram estrelas penduradas na escuridão. A pele dela era um palco de felicidade no qual meus dedos dançavam até o pôr do sol da partida, até a despedida imersa no vento do adeus, pois era sempre um adeus dizer até logo. Até ela arrancar todas esses momentos e sonhos da minha realidade me deixando aos afetos da dor. L.A.

Samsara

A vida avança em uma linha reta ou apenas dá voltas eternas ao redor do sol?  L.A.

Pain

A consciência poética se expande novamente, a imagem interpretada pelos olhos trazem em si a vida e a dor. O coração, instalado no peito sustentado por veias e sentimentos se delira na tão essencial e presente dor - massiva e penetrante. Traçando versos semelhantes a cometas traçam o céu. As palavras são de sangue: O pacto constante do poeta com a rima. A dor é uma paisagem aos olhos do coração, uma sensação intrusa no peito, aos poucos se tornando amigável e doce. L.A.