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Mostrando postagens de setembro, 2012

Powerless

Quase dois meses, ou passou de dois meses? Aliás, para que eu conto o tempo? Para quando acabar eu saber o quanto que durou? Ou em enquanto dura eu saber quanto falta para a dor futura? O Assassinato   Talvez fosse sua alegria ou apenas sua forma de querer estar comigo e me acordar pela manhã com sms, mas enquanto você se prendia a mim (e eu a você) por dentro de mim você ia matando minha solidão, aos poucos, lentamente, enquanto ela gritava de dor - e eu de felicidade, já pressentia o futuro amor. Mas não queria acreditar porque não faço parte da sua preferência pessoal, por um código genético eu não venho em um corpo de mulher... Foi quase. Um código pode mudar nosso futuro. Nasci homem, um que te quer, e que te ama, mesmo sendo homem. E que sofreu um bocado (quem é que não sofre?) no passado.    Com sua companhia eu passei a acreditar novamente no amor, mas não queria... O sentimento tentava crescer e eu o arrancava, com garras de lágrimas e com a força de minhas lembrança

Argumentação Pessoal

Adaptação do poema Dialética, de Vinicius de Moraes. É claro que a vida é boa E a alegria, a única indizível emoção É claro que te acho linda Em ti bendigo o amor das coisas simples É claro que te amo E tenho tudo para ser feliz Mas acontece que eu sou triste... ________________________ Argumentação Pessoal É claro que você é linda E tudo que sempre desejei para mim Em uma única pessoa, em um único corpo Numa única alma, pintada de amor Cor que se cria quando a amo É claro que você me torna feliz Enobrece meu coração Desperta em mim sentimentos Que pensara estarem mortos É claro que amo seu abraço O abraço que sempre esperei... É claro que desejo teu beijo Teus lábios, teu toque, teu coração Mas sei que teu beijo nunca terei Por que sou melancólico... E preso em minha solidão. Inácio Bucowsqui

Versinho Calado

Minha tão bela amada... O que serás que está pensando? Serás em mim? Neste pobre poeta que a ama? Saudades correm pelo coração Trazendo-me lembranças De ti, o que antes era simples paixão Agora é um amor cheio de esperanças... Inácio Bucowsqui

Pingo Que Caiu Do Céu

Em todas as segundas, quando o sol estava no centro do céu e meu coração no centro daquele amor. Eu a via, caminhando lentamente em minha direção, olhando para mim, nossos olhos se encontravam, assim como nossos braços em nosso abraço. Por vezes deitava no chão e se estendia, e sua fofura me envolvia. Outras vezes sentava ao meu lado, e o vento, o mesmo que derrubava as folhas da árvore e ilustrava nosso momento, trazia seu perfume para mim. Para dentro de mim, para minha alma.  Sua voz... Era carinho para meus ouvidos, mais sutil que qualquer melodia! Seu olhar... Abria as portas de minha alma pelos meus olhos. A maneira que ela me olhava era a chave das portas que eu mesmo nunca consegui abrir.  Na partida... Eu sempre olhava para trás, mesmo sem ela olhar, ou talvez ela olhasse! Mas não ao mesmo tempo que eu. Talvez um dia eu a toque... Sinta sua pele branquinha que lembra, porém é mais bela que qualquer floco de neve. Por que? Porque ela é única, não apenas única entre as pess

A Morte Pelo Beijo

Morrerá por um beijo o pobre poeta - pobre de vida. Agonizar-se-á e falecerá quando os lábios cessarem: O toque. Beijo da vida, ausência traz morte Os lábios descem acompanhando: O vento sobre o pescoço - dança. Se beijam. Quanto azar afogando-se em sorte! Carinho sobre carinho: o tempo mata Assassino! - gritam as dores E o beijo se para. A dama que o beijara - em choque, sussurra: -Como alguém morre com um beijo? O poeta, caído, morto - ainda de olhos abertos: Brilhando em esperança. Ardendo em trevas Chorou Lágrimas bêbadas de morte, sem destino Dissipando-se em carência Transformando-se em essência... Morta. O Poeta Que Morrera Por Um Beijo Inácio Bucowsqui