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Mostrando postagens de junho, 2011

Romantismo falido

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Sou um romântico desvalido... As rosas são pedaços de minha alma Esquecidos pelo Amor Amparados pela límpida dor Flor... Flor... Flor! O que anseia com todo seu frescor? Será a liberdade de meu coração? ...Ou a desventura que encontras Em meus braços...? Vejo que suas pétalas amam o vento... Macias igual sua tez... Brisas...A correnteza invisível De nossa paixão Yanos Talesin
Não sou especial, tenho apenas essas mãos e uma imaginação que o silêncio desperta.

Amor de passarinho

[...] Caminhando sob folhas secas num bosque esquecido pelo tempo, Melissa fugira de casa e procurava aqui um abrigo, seus pés pisavam puramente nas folhas que caíram com a chegada do Outono, o bosque estava nu. Em seus braços um ursinho chamado Ted a fazia companhia sem falar uma palavra, apenas sendo abraçado. Seus olhos nostálgicos faziam de seu coração um escravo de lembranças e afetos agora não mais sentidos, sua pele quente por conta de uma futura possível febre, vestindo uma blusa marrom escura quase da cor das árvores despidas, e uma calça cumprida verde escura que tentava a manter aquecida sem sucesso, o frio estava de arrepiar os pêlos do corpo, e assim fazia. Fugira de casa cansada dos maus tratos do irmão mais velho, que sua mãe com carinho pensava que é um anjinho, cheia de marcas e hematomas cobertos pela roupa fina, ela continuava andando, sem parar. Depois de algumas horas, sua perspectiva já a enganava e despertava uma sensação para sua mente: O bosque não tinha fim,

Saudade do presente

Saudade do tempo que não se foi Dos momentos, instantes, pessoas Que ainda não partiram... Essa saudade estranha, De coisas que ainda estão aqui Será a certeza infindável Que tudo se vai? Nostalgia que me consome Sensações, sentimentos Dessas pessoas presentes Que sei que um dia Nunca mais as verei Esse calafrio de eternidade De pessoas, amores, e amizades Que lembrarei daqui anos e décadas Sem saber onde estão Sem saber... Onde estão... ...Lucas Augusto...

Um gato chamado Nostálgico

Era uma vez um gato preto com uma mancha branca em sua perna direita, seu nome era nostálgico, volta e meia sua dona o pegava pensativo com olhos de saudade, pouco respirava, parecia até - pensava sua dona - uma pessoa com muitas vidas que agora, em corpo de gato relembrava o passado. Nostálgico só bebia leite, não caçava ratos, nem passarinhos, estes adoravam Nostálgico, um fato até curioso acontecia nesse relacionamento, quando os pássaros pousavam ao lado de Nostálgico, deitavam ao seu lado, como se tentassem consolá-lo, passava a impressão que entendiam a dor dele. Todos tentavam fazer cócegas em Nostálgico, porém ele ria pouco, aliás... Pouco ele mexia aquele corpo de gato, não se sustentava nas quatro patas, pular? - Raramente; parecia até - pensava sua dona - que ele não estava acostumado com o corpo de felino. Todos queriam saber o que tanto Nostálgico pensava! Mas só os outros bichos entendiam, cães deitavam ao lado de Nostálgico, depois de um tempo os ratos começaram a faz

Haver

Há quem diga que tudo um dia acaba Há quem pense... Que tudo dura para sempre Há quem vive em prol da eternidade Outros que pensam... Que tudo pode acabar amanhã Há quem diga, que tudo é uma escolha Há aqueles que partem Há aqueles que retornam depois de muito tempo... Há, quem nunca partirá Há dores, que se transformam em cicatrizes Há aqueles que tem o ego do tamanho do mundo! Há aqueles... Que chamam as formigas de irmãs Há os imprevisíveis... Que sempre nos surpreendem Há os previsíveis... Que são sempre os mesmos... Há quem nunca mude... Há quem mude a cada estação... Há quem se transforme, todos os dias... Há quem ame a solitude... Há quem chore a se ver só Há aqueles, doentes, que sabem, morrerão amanhã... Há outros que não sabem quando irão morrer... Há quem seja gentil Há quem seja impulsivo Há olhos que enxergam nossas almas Há momentos, que tudo pode mudar, com um abraço Há momentos... Que as lágrimas gritam silenciosas Há instantes sublimes, inesqu

Coisas invisíveis

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Sinto algo em torno de mim Não vejo, mas sei que me envolve Sei, porque sinto E esse algo infindável Me traz versos da noite Lambusados de poesia Recheados de luar A andar a noite, por ai Algo envolve-me, todos os dias Às vezes penso que é a rua... A olhar misteriosamente para mim Toda escura e vazia, com apenas, Seu jardim... Artomentado pela escuridão As vezes a dormir, algo esta do meu lado Diz que terei bons sonhos Diz que meu sono findará a mim E quando desperto no outro dia Bons sonhos eu tive, Fico a pensar... Pasmado. Se os lençóis falam Ou se a escuridão tem boca Outrora, Sob o dia, sob sol, sob as nuvens Entre o céu e eu, Parece ter algo, alguinhas... Coisas pequetitas, Que flutuam no ar, Entram em mim, E me sinto bem. E quando tudo esta se fundinho O dia com a noite Agarro a lua! Contemplo o sol. A lua ri de mim, O sol me olha como um pai. ...Lucas Augusto...