Coisas invisíveis

Sinto algo em torno de mim
Não vejo, mas sei que me envolve
Sei, porque sinto
E esse algo infindável
Me traz versos da noite
Lambusados de poesia
Recheados de luar

A andar a noite, por ai
Algo envolve-me, todos os dias
Às vezes penso que é a rua...
A olhar misteriosamente para mim
Toda escura e vazia, com apenas,
Seu jardim... Artomentado pela escuridão

As vezes a dormir, algo esta do meu lado
Diz que terei bons sonhos
Diz que meu sono findará a mim
E quando desperto no outro dia
Bons sonhos eu tive,
Fico a pensar... Pasmado.
Se os lençóis falam
Ou se a escuridão tem boca

Outrora,
Sob o dia, sob sol, sob as nuvens
Entre o céu e eu,
Parece ter algo, alguinhas...
Coisas pequetitas,
Que flutuam no ar,
Entram em mim,
E me sinto bem.

E quando tudo esta se fundinho
O dia com a noite









Agarro a lua!
Contemplo o sol.
A lua ri de mim,
O sol me olha como um pai.

...Lucas Augusto...

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