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Mostrando postagens de novembro, 2015

Uma História Sem Amor

Está é minha história até 16 de Novembro de 2015 às 4 horas e 5 minutos da madrugada. Vou começar pela minha primeira memória amorosa, aos seis anos de idade me mudei para onde resido atualmente, ao sair para brincar pelo condomínio vejo ela, a garota mais bonita do bairro (quando somos crianças um bairro é o mundo), Ellen, morando no último andar do outro lado do bloco, foi a primeira vez que eu senti a chama viva no peito, brincávamos um pouco juntos, muito pouco, pois a mãe dela não permitia que ela saísse muito de casa, os anos passaram e eu nunca a esqueci, até os 15 anos de idade: consegui o MSN dela, o sentimento ferveu no peito, a ansiedade fazia tremer até os ossos, o que eu faço? Falo que a amo! Desde o momento que a vi! Conto a história toda - que você já conhece uma parte. Na minha cabecinha, o amor teria que gerar amor, simples ação e reação. Ela me bloqueia, foi a primeira vez que eu senti um grande desgosto e o aperto no peito, minha primeira descoberta na vida: Amor nã

Poem

Um poema é uma história sobre as asas da borboleta, o desabrochar das flores, o dormir e o acordar do sol, a jornada da lua, a curta vida de uma formiga, o cheiro do bolo, o olhar da vovó, é sobre o sorriso daquela garota e sobre aquela noite sem fim – pois ainda ecoa pelos fios da realidade. Sobre o que nunca aconteceu, sobre o que pode vir a acontecer – em sonhos e ilusões. O poema traz vida a vida, pois os versos não rimam apenas nas folhas, mas no coração de quem lê. Um poema sobre o amor, não busca sintetizar o amor, mas desmontar o coração a ponto de reorganizar as peças conflitantes e acalmar a tempestade acontecendo no peito, pois cada corpo é um mundo. L.A.

Samsara

Acabou O amor sem fim, Acabou O beijo sem fôlego, Acabaram-se As noites sem fins, sorrindo, Acabaram-se Todas as fantasias, Sonhos, Desejos, Carinho, Saudade, Abraços, Encontros, Desencontros, Flores, Presentes, Palavras, Brigas, Medos, Acabaram-se, Pois o fim, ás vezes Está antes do início. L.A.

N.

Ela, um mistério isolado em seu próprio labirinto Um olhar distinto sempre procurando pelo infinito Cada brilho atemporal em teu olhar É uma estrela forjada em seu coração O corpo em si é uma oração para a deusa da beleza Teu encanto é inconstante, ora nos vitimiza com pureza Ora, nos desperta sonhos e incertezas - contradição, Convulsão de dúvidas assola minha doce ilusão: O que você mais gosta de fazer? O que você mais gosta de comer? Seus sonhos se estendem até o céu? Ou seus pés os cravam no chão? Quais caminhos foram marcados pelos seus passos? Quais instantes arrancam de tua boca sorrisos sutis? As gotas da chuva marcam sua pele ou seus medos? A luz solar a faz brilhar ou suar de desespero? Seu sabor de sorvete preferido está num pote... ... Ou implícito num momento compartilhado? O amor e as amizades alteram sabores e memórias. Qual de suas memórias arrepia teu corpo jovial? Você procura a si mesma na vida, ou... ... Encontra a vida em si mesma? L.A.