O Jovem Poeta

-Você parece-se tão perfeita... -Talvez eu seja... Talvez você seja... Talvez todos sejamos perfeitos e não sabemos. -Mas se fosse assim, ninguém precisaria mudar, evoluir. -Tudo está em constante mudança, até a perfeição. Num segundo, a própria perfeição deixa de ser perfeita, mas no próximo segundo ela se adapta ao que o tempo trás. Clara Flôr'

Queria que as pessoas pelo mundo Olhassem mais para o céu E de vez em quando - só um pouco Parassem de olhar apenas para o chão   O que há no céu de tão importante? A esperança. Nós mesmos. E nossas lágrimas que um dia caíram Gritam sobre as nuvens E por suas próprias transparências... ...O quão são felizes Porque voltaram para a fonte A fonte de toda lágrima é o céu Clara Flôr' 

-Se pudesse ser qualquer coisa, o que seria? -Uma lágrima. -Por que lágrimas? -Lágrimas não, apenas uma lágrima. -O que uma lágrima possui de tão importante? -Eu apareceria no rosto de alguém, saindo de seus olhos - a janela de sua essência - no momento certo, quando ela não estaria mais aguentando, aliviaria a sua dor e escorreria por sua pele, provocando cócegas sutis, depois, pularia de seu rosto, subitamente, e rapidamente me suicidaria, mas não seria uma morte em vão, teria cumprido minha missão, e me juntaria ao chão... O que uma lágrima tem de importante? Ela mesma. -Isso é muito triste... -A felicidade também chora... Uma lágrima está disposta a aparecer no momento certo... Se será feliz ou triste isto é o destino que pincela. -Mas uma lágrima tem uma vida muito curta... -Mas é uma vida cheia de significado, desde o momento que nasce até o seu suicídio altruístico. -Porque lágrimas não morrem naturalmente? -E esperar pelo quê? Pela vida? Pelo sol a evaporá-la? Não,

Garota bonita, a tocar suavemente o chão Vindo em minha direção Às vezes - mesmo assim todo mudo - sonho com você... Bela mulher, o que está vestindo? A escuridão ofusca-se em você Apenas vejo, refletindo, as luzes Dos postes perdidos e dos muitos carros Em seus olhos, clamando por mim O garoto então percebe que está se deixando levar pela sua enorme imaginação, cala-se - interiormente - e volta o olhar para o chão escuro. Não sei o porquê... Às vezes me pego a imaginar-me com outra pessoa Que nem ao menos conheço Como será a bela voz desses lábios macios? Será a maciez de sua pele capaz de fechar meus olhos? Será que seus cabelos - ao encontrar o vento - flutuam? E no futuro... Seu coração - lá no fundo - ainda bateria por mim? Sonho, sonho e não consigo parar E depois, me pego a chorar Quando a sutil donzela se vai pela noite... E a noite me perfura por tanto imaginar Porque sou assim? As outras pessoas são mortas? E nada imaginam? Sonho, so

Todos os fatos aqui relatados são de extrema sinceridade. Mauá, 21 de Maio, 2012. São quase meio dia e meia, dificilmente me importo com o relógio, mas daqui alguns minutos verei minha amada, digo, minha amiga e meio dia e meia é a hora que o sinal de seu colégio toca anunciando a saída. Muitas pessoas estão aqui esperando alguém, há uma garota com pernas expostas e olhar concentrado no portão, levando a atenção de muitos homens a ela, infelizmente – para ela – meu olhar consegue apenas se jogar no possível futuro de alguns minutos, assim como meu imaginar. O sinal bate, não sei o porquê, mas uma alegria tenta, sem sucesso, invadir minha alma, não sou eu que estou saindo do colégio, porque sentir-me-ia alegre? Por ter uma boa observação, facilmente consigo passar meu olhar de reconhecimento pelos muitos rostos que por aqui vagam e correm às suas casas - a garota de pernas expostas está a abraçar um amiga que saíu do colégio. Lastimosamente não vejo quem eu quero ver, decido ent

Nos momentos corriqueiros do dia-a-dia E nos instantes de ócio de minha vida Desperta uma saudade de você, querida Terremotos dentro de mim acontecem Perco o controle e tudo me entristecê Menos a lembrança de você Já disse que dificilmente sinto saudade? Sim, sim, eu juro, é pura verdade! Desconheço o quê você possui Mas sinto que possui... E se sinto, logo sei... Mas como poderia eu, sair daqui e ir aí Se seu coração já é de outro... Então, decido permanecer na solidão E maravilhar-me com as memórias de teu sorriso. Yanos Talesin

-Yanos, qual a senha de vossa alma? -Não é uma palavra. -É o quê? -Um sentimento, se conseguir despertar esse sentimento em mim, você entra em minha alma. -Como sabe qual o sentimento certo? -É único sentimento que abre minha alma, os restantes a torturam. E se sinto, logo sei... Yanos Talesin

O dia parece-me imerso em noite O dia não se difere da noite -Mas há luz... Apenas os corpos se aquecem As almas estão presas na escuridão E congeladas por suas pequenas dores A luz do sol dá-nos a ilusão que não há trevas Mas olhe para dentro de si... As pessoas caminham Como se fosse vinte horas Os carros passam e passam Como se relógio marcasse dezoito horas -Mas os faróis acendem a noite... É apenas o inconsciente humano desesperado Por luz E temendo sua própria escuridão Almas cegas e adormecidas Alienadas por suas próprias vidas Perdidas em um labirinto de sentimentos Olhares tristes vagam por suas faces Sorrisos falsos - tentando ocultar seus vazios Como poderia eu escrever Sobre coisas belas e reluzentes? Se tudo, digo tudo Está acorrentado neste mundo? Este mundo construído Por fome e ambição Um mundo sem direção Preso num circulo vicioso Yanos Talesin

Viva o presente, no futuro você estará sozinho. Mar de poetas esquecidos... Onde os mortos bóiam iludidos pelo céu escuro intorpecido de estrelas. Enquanto os vivos se perdem dentro de si. -Tu tá tão frio hoje... -É que não tenho ninguém que me aqueça, então acabo ficando frio. O sofrimento aquece a alma e torna claro os pensamentos. Yanos Talesin

Às vezes esqueço-me que os outros Sentem raiva quando algo dá errado E transformam facilmente Um belo dia, em feio dia Quando surge em suas vidas Um pequeno simples problema Esqueço totalmente Que existe uma tal beleza E sem ela você não é bonito Não importa quanta pureza Há em seu coração... Mas não se esqueça! Para se entrosar, você precisa beber também Isso o faz legal, o dá moral... O torna exteriormente, alguém Mas por dentro, tu continuas vazio Beba... Mesmo que se choque em alguma avenida E perca a vida. ...Lucas Augusto...

Com Yanos Talesin Hoje vamos entrevistar Yanos Talesin, sobre seus momentos de sofrimento e solidão, espero que gostem. -Olá, Yanos, como se sente? Sinto-me como se todas as minhas dores escorressem por meu coração quebrado. E você? -Estou bem, obrigado. Vamos logo a nossa primeira pergunta, que nosso tempo é curto! Sim, claro. -Como é sofrer tanto? Depende, às vezes se sofre com lágrimas caladas, o sofrimento é tão seco que não gera lágrima alguma, embora por dentro aconteçam tempestades. Noutros momentos você chora compulsivamente, têm vontade de gritar, mas nem sempre você pode gritar, porque você não quer que ninguém o ouça, então fecho os olhos e grito por todos os meus universos interiores. -É normal você usar a primeira e segunda pessoa quando fala? Sim, embora o sofrimento seja meu, sempre penso nos outros e isso confunde um pouco meu discernimento. -Quando foi que começou a sentir o sofrimento? No colégio, quando as primeiras garotas que gostei me recusa

Belos dias aquelas recheados de esperança Belos dias que quase não me lembro Viajava pelo mundo, sem destino Sem alguém, ele e sua solidão Amando-se em Paris Mas sua alma possui medo do Japão O faz lembrar certo alguém E este alguém ainda derruba Um pouco de felicidade por sua alma Ele tem medo da felicidade Mas em alguns momentos O passado injetava lembranças Em suas veias e em seu coração E o pior... Em sua inspiração Não importa onde estava Caía em desespero Perdia-se dentro de si Lembrava de seus medos E gritava por dentro Acorrentado por seus próprios anseios Grite poeta! O máximo que conseguir! Sangre por suas cordas vocais! Exale poesia com seu suor! Mas saiba, você já sabe, não é? Ninguém pode te ouvir Você está fadado a permanecer preso Em sua própria escuridão Yanos Talesin

As lembranças estão se esgotando As memórias fugindo Sobrando-me apenas estes versos Estapandos em minhas cicatrizes Controlando-as Abrindo-as quando bem entendem Sussurrando-me dores e falsos amores Lembro-me ainda, e como lembro! Dos dias, das horas, respirando felicidade Quando a alegria me cegava Quando tínhamos afinidade... Você se lembra? Confesso que estou esquecendo aos poucos Não por pura e desesperada força de vontade Nestes meus momentos de poesia O tempo presente transforma minhas boas lembranças Sem pena, sem espera, sem piedade Em dor e, eu sorriu... A aceito. Yanos Talesin

Para quê alma minha tu precisas de amigos? Para fazê-los sofrer quando você desaparecer? Você não precisa de ninguém não Você necessita estar imersa em solidão Perder-se em lágrimas antes de dormir Segurar o coração para ele não cair E ao sonhar, viver bons momentos Para quando acordar Sofrer com a quebra da ilusão Sim, alma minha, nem o silêncio tu mereces Afoga-se em musicas sangrentas! Para que tu nunca esqueças Os terríveis erros que cometera Jogue-se nos falsos anseios Iluda-se cada vez mais E quando tudo vier a tona Sofra mais e mais A dor é a única coisa que tu atrai Alma sofredora de Eras e Eras Viva caminhando sobre vidros quebrados Arda-se em chamas todos os dias, perca-se. Yanos Talesin

Juliana As vezes o passado se faz lembrar Quando estamos imersos em noite E confesso que guardo uma foto tua em meu celular Não para com antigas lembranças me torturar E sim para rever o teu belo olhar Mas poetas não mentem. E como uma eterna flor Em minhas profundezas cheias de trevas Guardo um pedaço teu, com singelo amor E sem querer completar, os versos fogem Mas o quê poderia eu te falar? Depois de todos estes séculos em silêncio? Nada Você, que todas as partes minhas conquistou Até as ocultas que eu mesmo não sei onde estão Ainda lembro de quando com um abraço me tocou E quando disse que ninguém nunca me abraçou Você logo o retirou Nunca entendi Então, siga tua trilha Ao lado dela estará a minha Mesmo que não consiga ver... Meus caminhos cheios de escuridão. Meu primeiro grande amor. Yanos Talesin

Sozinho com meus sentimentos, em pé com a força da minha armadura, observando o quê o horizonte pode estar conspirando com o presente. Yanos Talesin Ela está tão longe e ao mesmo tempo tão perto, meu corpo sente a ausência, mas minha mente a toca, a todo tempo, a todo o momento, ela faz parte dos meus sonhos perdidos. Inácio Bucowsqui A esqueça, Inácio, ela faz parte do passado, está construindo uma imagem invisível, uma ilusão, quando passar restará apenas sofrimento.  Lucas Augusto O sofrimento é necessário. Yanos Talesin O Presente também, o sofrimento nos tira o tempo, mas não tira o tempo no mundo. Lucas Augusto Eu quero apenas sentir a pele macia dela, será que ela possui uma pele macia?  Inácio Bucowesqui Se continuar assim, aprenderá como eu aprendi que a solidão nos faz frios por fora, mas eternamente sensíveis por dentro. Yanos Talesin É lógico que é macia, Inácio, a maioria da população feminina possui pele macia por causa de suas obsessões com cremes e beleza.

Seus olhos demonstravam o quanto de vida faltava nela Seus gestos eram inconscientes, e ela sabia disto Era toda errada, fingia-se de puta e conseguia me iludir Era sensual sem ser vulgar, fumava sem parar A fumaça a envolvia enquanto servia Ficava a observá-l a de fora do bar que ela trabalhava Mal sabia de minha existência Os homens que tentavam tocá-la Levavam um soco que jamais esqueciam Quando terminava seu expediente Ela andava pelas ruas escuras sempre de cabeça baixa Não por medo, era outra coisa, que eu nunca soube Não parava de fumar, quando sentia sede bebia uísque Nunca mostrou dor, mas seus olhos eram sempre tristes e vazios Nunca soube se ela tinha casa ou apartamento Estava sempre a andar por aí Sem se importar com nada ou alguém A segui por muito tempo, ela nunca me notara Ou talvez, nunca se importou comigo também Ela foi meu mistério por anos Desapareceu igual como apareceu Nunca soube seu nome, quando perguntava para alguém Cada um dizia um n

Onde estão minhas partes? Boiando em êxtase no céu Aqui resta apenas o corpo Esta casca perdida no tempo ...Lucas Augusto... Yanos Talesin

Minha visão poética, enchia-se de inspiração Ao debruçar-se sobre uma humana tão bela A mente esvaziava-se, o momento tocava o coração Mas ela, mesmo estando aqui, e tirando me o ar Importava-se apenas com seu próprio cabelo Ou suas unhas, corria o tempo e ela tinha meu olhar Sem saber, que os olhos de um poeta... Admiram apenas o quê lhes causam poesia O quê subitamente lhes dão a vida Quando a via, uma mulher em alma de flor... Peito meu palpitava, um sentimento nascia Mas quando ela partia restava apenas a dor... Passava o dia esperando a noite chegar Corpo beirando o precipício da ansiedade Para vê-lá novamente e com sua beleza suspirar Porém... Nunca percebera-me, nem minha paixão Parecia sempre presa em seu mundo corporal Mesmo de longe sempre acelerando meu coração Não importava se o ônibus vazio estava Ou perto de mim sentada ficava Nem ao menos me olhava... Tentei uma vez com ela falar, mas ao lado dela Timidez em mim percorria, tudo paralisava Quando toda a beleza duma harmon

Perdeu-se? No passado ou no futuro? O quê mata teu presente? Foi ele, alguma vez vivo? Agoniza-se pensando em agir? Perde-se na dúvida? Não enxerga na confusão? Não se sente feliz? O quê é felicidade? Sente-se feliz? O que é felicidade? Tinha o dom de fazer perguntas Mas não tinha o dom de respondê-las Aos poucos... Quando a dor passou e a solidão se concretizou O pobre curioso de alma perdida Foi-se achando, por entre seus cacos de vidros Em cada caco, um aprendizado Junte-os e terá um pouco de sabedoria O sofrimento o ensinou? Não... Foi a solidão? Não... Foi a tristeza? Não... Então foi a melancolia! Também não. Foi seu dom, aprendido aos poucos De não deixar este presente escapar... Tente aprender com ele... Ao terminar de ler este poema, tente-se não se prender em suas lembranças de ontem ou da festa que fora há pouco... Tente não se prender no futuro e suas falsas e ilusórias esperanças. Tente, não com força - não é segredo, a força por ser bruta

-Por que Mortas Palavras? -Meus poemas antes de serem escritos ou sentidos por mim, estão mortos por aí... Dizem eles, que agonizam dias e dias a procura de um poeta sofredor. -Poeta sofredor? -Poetas sofrem quando sentem... E estão sentindo a todo o momento, sempre tem um poema, um verso... Flutuando pelo ar, sendo levados pelo vento... -Pessoas também carregam poemas? -Sim, carregam muitos... Embora não sintam, os poemas estão implícitos em seus passados, momentos e talvez sorrisos... -Então existem poemas em todos os lugares? -Sim. -Até em um pedaço de pau? -Sim. -Mostre-me então um poema em um pedaço de pau  - pediu todo incrédulo. O poeta fechou os olhos por alguns instantes, mal respirava, passado alguns poucos segundos, começou a recitar ainda de olhos fechados: Pedaço de madeira, a mercê da chuva Onde esteve antes de se atolar neste presente? Talvez, foi um guarda-roupa... E tratava as roupas como se fossem suas Talvez, fez parte de um sofá! E aconchegava se

Velhinha de olhos esbugalhados E observar assustado O quê aflige tua alma minha senhora? Caminha curvada - os anos pesam Olha para lá e para cá - os pensamentos trafegam Pele cheia de rugas - uma para cada ano vívido Velhinha hoje, de corpo de vidro Frágil e facilmente quebrável O tempo fortalece apenas a alma... Encosta no muro - se protegendo do vento frio Corpo pequeno de tantos anos Andar lento... Para quê pressa? Está aqui há mais de 70 anos... Já enfrentou muitos outonos... Quando mortas, as folhas caíam E tu, toda moça, ficava a pular em tantas folhas Esperando o jovem que roubara teu coração Passar... Mas diga-me, ainda não entendi O porquê de este olhar tão assustado... Enquanto o ônibus não chegava A senhora, permanecia atrás do muro Com a cabecinha posta pra fora Na esperança do ônibus chegar... Embebida no horizonte... Carregando teus tantos anos Já correu Já sorriu Já sentiu Já chorou... E aos poucos, igual um sussurrar... O tempo tirav

Parte 1: CLIQUE AQUI A Garota e Sua Consciência Persistente -Eba! Consegui um emprego!  Mas quando você era pequena, não queria ser veterinária? E pelo que sei, ainda quer.  -Mas eu cresci.  Então quando crescemos deixamos de ser o quê a gente sempre quis ser, para ser o quê as pessoas querem que sejamos?  -Não sei, mas eu cresci, sou adulta agora. Repita mais isso, talvez se convença. Porque não vai ser o quê quer?  -É difícil, tenho preguiça. Então prefere trabalhar em algo que te provocará tédio a todo o momento? -Veterinária ganha pouco!  Certo, certo... E a felicidade de todo dia em trabalhar em algo que ama... Tem algum valor?  -Fique feliz por mim!  Sou sua parte mais profunda, não estou feliz porque você não está. E porque anda tão séria?  -Cresci! Não posso mais ficar brincando, rindo por aí.  Desculpe garota crescidinha, só eu lembro como dormia bem e se pegava sorrindo sozinha depois de uma tarde de brincadeiras no parquinho com suas amigas? Lembr

Memória De Um Jovem Poeta III O tempo escorria oculto pela tarde Enquanto os humanos no ônibus que eu estava Prendiam-se no passado de suas lembranças Ou em um futuro imprevisível Olhei para o céu, de repente as cortinas caíram Eu estava ali, no presente... O sentia em tudo O tempo abriu seus olhos para mim Podia sentir o seu fluxo... ...Uma densa sutil correnteza. E então, pensei sobre nossa brincadeira: 31 poesias antes que o mês acabe... Mas sempre muitas poesias vêm a mim... Então reflito: Assim o tempo não quer ganhar Ele me dá mais poesias Do que ele tem em dias... E veio como um sentimento O quê ele gostaria de confessar -Vamos parar de brincar... ...Gosto de dar-lhe poemas Enquanto sentes meu pulsar De eternidade e consistência Envolve-te com minha grandeza Tu és uma extensão minha Uma parte solitária da eternidade Ainda posso senti-lo... Ainda posso senti-lo... Grande sabedoria o tempo guarda em seus segredos e passar,  versos bem sentidos e verd

Poetas não são mais seres apaixonantes Nestes tempos, são perdidos e incompreendidos Seus versos soam estranhos para a maioria dos humanos As mulheres se assustam, fogem... Não suportam tanta intensidade e sentimento Ser Poeta no meio de toda essa modernidade e alienação É uma prova de vida,  um verso incalculável... A solidão preenche as lacunas, de memórias e desilusões O que para muitos pode soar como um prazer Garanto, todos estes versos... Vinheram de tanto sofrer Minha alma de Poeta ainda lembra Dos bons tempos, quando em campos A sons de pássaros livres E sob a sombra dum bom carvalho Sussurrava versos nos ouvidos de bela donzela E seus grande vestido. No ouvido direito... ...Sussurrava-se as confissões em poesia No esquerdo... Confessava-se segredos sobre a vida A bela donzela - lembro detalhadamente Ficava com bochechas vermelhas E cobria o rosto com as próprias mãos! Que belas lembranças minha alma carrega... Ficava-me a tarde toda, até nascerem às e