Ponto de Ônibus

Poeminha do contra, nada filosófico, muito menos literário, quem dirá poético...

Lá estão
Humanos, com seus olhos perdidos
Seus copos cheios de bebidas
Suas mentes entorpecidas...
... Por algo desprovido de razão
Foram para onde?
Eles vêm de onde?
Para onde estão indo?

Voltam de seu mundinho
Cheio de gente sem esperança
Sem esperança para com si mesmos

Vão para um futuro incerto, fragmentado
Misterioso, mal arquitetado
Com poucas conseqüências essênciais

Pelos seus olhares
Em direção aquele horizonte
Não sabem para onde vão
E vivem, com falta de esperança
E vivem, sem para quê

...Lucas Augusto...

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