A Estrada da Vida

Eu caminho vivo em uma estrada cheia de cadáveres e zumbis
Mortos não me tocam, vivos me emocionam
Simples andante deste mundo sem fim
Há sangue em quase todos os olhos
Mas cada brecha de vida faz nascer uma flor

Eu caminho vivo em uma estrada cheia de doentes
Com uma alma pulsante e indolor
Mas o coração... Carregado de dor,
Pele escamosa, cheia de cicatrizes
Que o amor com sua faca as fizeram

Eu caminho vivo
Em uma estrada cheia de religiosos
Minhas crenças básicas alienatórias foram destruídas
Por coisas e sensações que ninguém entenderia
E o que falam, soa como: blá blá blá

Eu caminho vivo em uma estrada mal feita
Sustentado por versos e pensamentos
Vivo por causa deste talento...
Os sonhos morreram há muito tempo
De poetizar

Eu caminho vivo em uma estrada
Entorpecida de ilusões, a direita
Amores a frente
Dores lá atrás
E monstros a esquerda...

A estrada é longa
Talvez nem tenha fim...
Não é preciso ter sorte
Apenas aprender a andar

...Lucas Augusto...

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