A Vida Humana

A própria noite se ilumina enquanto o amanhecer não aparece
A escuridão é uma forma de luz
Calma e serena, oculta pelos seus próprios mistérios
Escondendo algo dos pobres mortais
Hipnotizados pelo sonho que chamam: vida
Perdidos e esvaziados
Por seus próprios conceitos humanos
Cegos e solitários - não enxergam a si mesmos
Insensíveis por não sentir o próprio céu que rege suas cabeças

Ambiciosos por desejaram tocar as nuvens
E conhecer as estrelas
Estrelas de brilho imerso em trevas
Pobre homem, pobres humanos
Fazem de suas vidas o centro do Universo
Quando na verdade...
São tão desorientados quanto cães sem consciência
E são tão vazios quanto os falsos sorrisos que distribuem

Correm para festas, entorpecem-se de bebidas
Perdem a lucidez - a pouca que tem
Pulam e gritam como se não houvesse amanhã
Até depois da morte há amanhã...

E no fim de suas vidas...
Estão tão perdidos como no começo...

E se lembram, que lá no meio
Enquanto a estrada ainda era fértil
Que não buscaram o equilíbrio para com as coisas
E a si mesmos
Então, vem a eternidade e toma suas últimas respirações
A jornada foi em vão

...Lucas Augusto...


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