Meses atuais

Acostumado com esse mundo, o jovem de coração inocente, partiu para outro mundo inexplorado.


Quanto mais pessoas eu conheço nesse vasto mundo, mais minha companhia somente, se torna mais valiosa, não por não gostar das pessoas, apenas por me sentir só mesmo estando ao lado delas.
Tudo que é igual de mais, para mim é estranho de mais.
Gosto de traçar uma história em cada momento, uma história sem fim, no qual o dublê é meu coração, e de figurantes estão meus olhos, o cenário é imenso, é minha própria vida. Uma história sem falas, sem outros atores, aliás... Os atores são as pessoas, mas estas poucas coisas de interessante tem a dizer, portanto em minha história elas não tem fala, se insistem em falar pouco importa porque as palavras são normais e os assuntos das mesmas sem sentido, não consigo ouvir essa espécie de palavra, só ouço e vejo poesia. Ao final de minha história não há palmas, porque o teatro assim como meu cenário esta vazio.
Gosto de sumir as vezes, passar a semana em claro sem falar com ninguém, apenas lendo os clássicos da literatura e os best-sellers desse e do século passado, engraçado, os bons livros de antigamente são chamados de "clássicos" os bons livros de hoje, de "best-seller" invasão cultural ou adaptação moderna, ou nenhum dos dois talvez. E assim fico sem contato algum com as pessoas, mesmo ao ir para a escola fico num estado induzido de "pouco me importo com tudo" funciona como um retiro espiritual para mim, e depois, se houver vontade volto a falar com algumas poucas pessoas, não pense que não me importo com essas poucas pessoas que me interessam, eu apenas fiquei tanto tempo só que me acostumei com essa solidão.
As vezes quando o tempo interior não esta bom, volto a chorar feito quando eu era criança, "Nhá! Ela não me ama! Vou morrer só!" Essas coisas que pensamos e dizemos quando não somos recíprocos de um tal fênomeno muito raro que chamam de Amor, esse tal de Amor provocou muita, mas muita dor em todo meu ser, hoje... Pouco me importo, criei sem vontade alguma um grande medo da maioria das mulheres, e as que despertam um sentimento em mim, fico nessa timidez de vai ou não vai até eu nunca mais as verem ou mesmo elas verem que não "fico" (hábito das jovens de hoje só "ficar" um dia com alguém e nada mais) ai, elas que me esquecem. Há, ainda aquelas que me iludiram de certa forma e de forma diretamente, essas, não guardo mágoa alguma, mas elas queimaram e jogaram ao vento qualquer interesse que eu tinha em conversar com elas, as vezes olho para uma pessoa e penso "adeus" viro de costas e volto para casa, não importa onde eu esteja, no final do dia ou antes da tarde, sempre quero voltar para casa.
Amei muitas, amei uma muito, muito mesmo, Juliana, posso citar eu sei... Já citei em outros textos/poemas porque não citaria aqui? Ela ainda vai ser uma personagem de um romance meu! Há se vai! Hoje, posso dizer com toda certeza que não amo ninguém além de mim, nem mesmo minha familia, tenho apenas um grande carinho por todos que realmente conheço, assim como tenho um carinho natural por uma flor e um passarinho. Aprendi que grandes sentimentos moram em cavernas escuras, naturalmente desenvolvi essa não-paixão por tudo e todos, dedico meu tempo ao meus estudos/lazeres/poesia, assim sou feliz e não preciso de mais nada, para que adicionar alguma coisa?

...Lucas Augusto...

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