Escravos

Prenderam-nos pela perna,
E pensam gloriosos
Que assim nos manterão inertes,
Pobre são essas mentes gananciosas,

Nossas mentes embora presas ao corpo,
Não tem limite, e cada dia de escravidão,
Mais ricas e fortes se tornam,
Não depende de dinheiro a progressão,

Finjam hipocritamente
Que todos aqui são desprovidos de direitos,
Leis, e o direito mútuo de viver,
Obrigando-nos a trabalhar sem ganho.

Roubaram nossos filhos,
E essa é a nossa maior dor,
Pois sabemos lá no fundo
Que nunca mais os veremos.

Na maior parte da noite,
São as lágrimas que nos prezam,
Parece até que nossos Anjos nos abandonaram,
E a noite nunca acaba, estamos sempre na escuridão,

Somos os escravos modernos.
Todos fingem que não existimos,
Vivemos a sombra duma sociedade
Já falida e destruída há muito tempo.

...Lucas Augusto...

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