Aventura (Mental)

Lembro-me, ainda – por que queria esquecer!
Dos dias sofridos – nos quais minha mente não consegue perder
Mas devo, acredito, começar pelo inicio
Quando ainda não sofria, quase todos os dias
Prendia-me cheio de infância pelas ruas, e brincava
Tinha amigos crianças – hoje cresceram e esqueceram
Como eram tão belas nossas infâncias, e como era tão cheio de essência
Nossos corações.
Mas como diz toda frase clichê: o tempo passa

Aos poucos – embora hoje, tenho-me a impressão que foi rápido
O efeito de meu amadurecimento precoce – porque hoje me sinto como um velho
Mas velho criança devo afirmar! – Porque posso facilmente com bonecos brincar!
Perdi ou me afastei de muitas pessoas, aproximando-me da solidão
Sim, foi uma escolha, assim como tudo é
Por que o afastar?
Algumas assustavam minha essência, outras não a compreendiam

Conheci (reencontrei) boas pessoas, espalhadas pelo Brasil
Encontrei pela internet, e tão distante perto estão do meu coração
Posso explicar agora, do sofrer quase todos os dias
Mas tentarei resumir, senão escreveria mil poesias!

É que a sociedade perfura-me invisivelmente
Para se ter uma ideia, às vezes esqueço que existe beleza!
E lembro-me que sou considerado feio, e na verdade não sei o por que
No meu ver e sentir – e falo isso sinceramente:
Mulheres são obras de arte, algumas me agradam outras não...

São tantos hipócritas que não consigo esquecer
As pessoas normais criticam a sociedade, mas logo esquecem
Dos muitos problemas que possuímos e precisamos perder,
Para realmente viver!
Eu não esqueço e às vezes perturbo-me por não poder ajudar
Ajudar de verdade, não uma simples caridade e um falso olhar
As pessoas que passam fome e morrem
No fundo... Sem saber por que estão morrendo

Acredito eu, que resumi bem a parte do meu doer
As outras partes desculpem-me, não irão lhe entreter
Pois estas, apenas meus bons amigos conseguem conhecer

Yanos Talesin, Lucas Augusto

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Trechos de uma história sem fim

02/12/2023

Freedom