O Velho Monge
Viajou por cinco anos, incansavelmente,
Procurando o venerável monge do oriente,
O propósito: Aprender a silenciar a mente.
Ele está no topo da montanha – apontou o menino,
Ele está dentro da caverna – revelou o vendedor,
Ele está no fim do abismo – disse o mercador.
Procurou em todas as ruínas de civilizações antigas,
Cansado, deitou e começou a observar duas colinas,
Entre elas, correndo em sua direção, surgiu uma criança.
Estava me procurando? – perguntou, sorrindo,
Esperava alguém mais velho – retrucou, o repelindo,
- Sou mais velho que você e o mais novo no mundo.
Quero aprender a silenciar a mente! – gritou o seu sonho,
Aprender é preencher, não esvaziar – replicou o monge,
Então devo meditar? Ir com a minha mente para longe?
Meditar por dever ocupa a mente com tensões,
O silêncio está no agora. Ir para onde? Visitar dimensões?
Responda-me primeiro, como está seu coração?
Está frio como pedra! – respondeu o homem com fervor,
Em algum momento da sua vida sentiu amor?
Amor traz dor - e o monge o interrompeu - apego traz dor.
O amor torna sutil o coração e tranquiliza a mente,
Não a silencia – advertiu o monge – mas é o primeiro passo,
O homem ergueu-se, e revelou: No amor eu sou um fracasso.
O monge, sorrindo, o indagou: Não ama a si mesmo?
O homem, reflexivo, lembrou: Já li algo sobre isso no Budismo,
Em todos os ismos? – perguntou, retoricamente, e indo embora.
O homem correu e começou a andar ao lado da criança,
Qual o sentido da vida? – questionou com esperança,
O sentido do teu coração – sussurrou, o monge, com temperança,
O monge parou um instante e como quem fizesse bastante esforço, revelou:
O coração possui três camadas, preste atenção!
A primeira é envolta numa névoa infinita – sem exatidão,
A segunda nos faz pular de felicidade – apenas um desgaste,
Na última a paz vibra com a ligação com a eternidade – um contraste!
A paz vibra? Perguntou o homem - e o monge respondeu:
"Nada está parado, tudo se move, tudo vibra"
E então, num súbito pulo, o monge desapareceu.
Procurando o venerável monge do oriente,
O propósito: Aprender a silenciar a mente.
Ele está no topo da montanha – apontou o menino,
Ele está dentro da caverna – revelou o vendedor,
Ele está no fim do abismo – disse o mercador.
Procurou em todas as ruínas de civilizações antigas,
Cansado, deitou e começou a observar duas colinas,
Entre elas, correndo em sua direção, surgiu uma criança.
Estava me procurando? – perguntou, sorrindo,
Esperava alguém mais velho – retrucou, o repelindo,
- Sou mais velho que você e o mais novo no mundo.
Quero aprender a silenciar a mente! – gritou o seu sonho,
Aprender é preencher, não esvaziar – replicou o monge,
Então devo meditar? Ir com a minha mente para longe?
Meditar por dever ocupa a mente com tensões,
O silêncio está no agora. Ir para onde? Visitar dimensões?
Responda-me primeiro, como está seu coração?
Está frio como pedra! – respondeu o homem com fervor,
Em algum momento da sua vida sentiu amor?
Amor traz dor - e o monge o interrompeu - apego traz dor.
O amor torna sutil o coração e tranquiliza a mente,
Não a silencia – advertiu o monge – mas é o primeiro passo,
O homem ergueu-se, e revelou: No amor eu sou um fracasso.
O monge, sorrindo, o indagou: Não ama a si mesmo?
O homem, reflexivo, lembrou: Já li algo sobre isso no Budismo,
Em todos os ismos? – perguntou, retoricamente, e indo embora.
O homem correu e começou a andar ao lado da criança,
Qual o sentido da vida? – questionou com esperança,
O sentido do teu coração – sussurrou, o monge, com temperança,
O monge parou um instante e como quem fizesse bastante esforço, revelou:
O coração possui três camadas, preste atenção!
A primeira é envolta numa névoa infinita – sem exatidão,
A segunda nos faz pular de felicidade – apenas um desgaste,
Na última a paz vibra com a ligação com a eternidade – um contraste!
A paz vibra? Perguntou o homem - e o monge respondeu:
"Nada está parado, tudo se move, tudo vibra"
E então, num súbito pulo, o monge desapareceu.
L.A.
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