Diário de Bordo
Os amores contrariados sempre tiveram um efeito positivo em mim.
Os primeiros - dos anos menores. Trataram de fortalecer minhas bases emocionais. O mais importante: fizeram isso não me deixando frio.
Dos anos segundos - um jovem adolescente aprendendo a viver. O único, me mostrou que o amor vai muito além do que há no corpo e pode se expandir além da imaginação.
Dos anos quase finais - um adolescente cheio de hormônio, me ensinou que emoções fortes demais estragam a sutilidade do amor, me mostrou que a total confiança é essencial e cria momentos inimagináveis, um corpo nu deixa de ser um corpo nu para se tornar uma estrela aos olhos do amor. E também me ensinou a perdoar.
O último - chegou na Primavera e se foi no fim do Outono, me ensinou a ser menos carente de outros e aproveitar melhor a mim mesmo. Enfim, amor próprio. Parece frio, mas não é. É que o amor próprio é sólido demais para aqueles com olhos derretidos. Não é ruim ter olhos assim!
Aos 22 anos de idade. Eu sei, a vida me reserva muito mais. O mais surpreendente é que não viajo por 100 anos em uma bola gigante de terra, mas intercalo entre moradas dimensionais residentes no infinito!
L.A.
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