1993

Meus dedos foram forjados em poemas,
Pois deles jorram poesia e paixão,
A sabedoria reside no coração:
O simples é sempre inefável.

Meus dedos possuem uma energia ancestral,
Infinita e cósmica, transmutando dores em belezas,
Dissolvendo as incertezas das minhas profundezas,
Somos sete bilhões de universos únicos.

Meus olhos veem a beleza oculta em tudo que há,
Das rachaduras temporais a amores temporários,
Das arvores centenárias a sentimentos provisórios,
A vida rima eternamente em um ciclo sem fim.

Meu coração é uma fornalha de poemas,
Milhões de versos pulsam e residem em meu peito,
O efeito: Todo meu jeito de ser é afetado,
Somos substâncias invisíveis que desconhecemos.

Minha mente viaja entre o eterno e o sutil,
Lugares inóspitos, lembranças travessas,
Desejos constantes, sonhos às avessas,
O passado é uma criança carente.

L.A.


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