A Ternura que Tinhámos

Os toques mentais dançavam se enrolando num apego sem limites, não importava a distância, era possível sentir o sentimento escorrer pela pele, pelos dedos, pela boca. 
Era, não é mais. Se encontram hoje querendo não mais se encontrar e se afastando nitidamente do que poderiam ter - culpa do aprendiz de poeta, problemático e obsessivo com o passado ainda sentido.
O apego escapa do coração de ambos, brisas em direções opostas que aos poucos se desfarelarão e nunca se encontrarão. Não são brisas suaves. O amor ainda vive entre as entranhas do presente, sem despertar mais tanta felicidade ou alegria. Quase sendo rejeitado, quase se permitindo escapar para sempre.

Tudo que resta é dor novamente
Dentro do poeta, pelos seus próprios erros
Novamente... Melancolia e inspiração
O devorando, e o destruirá com certeza
Com o tempo, o destruirá com destreza.

Tudo que resta em sua mente poética e perdida:
A frase que soa repetidamente:
"O que eu fiz não pode ser desfeito"
... Sua última obsessão.

L.A.

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